Manifestantes em protesto na quarta-feira| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O comando de greve dos professores do Paraná vai se reunir na sede da APP-Sindicato na manhã desta quinta-feira (30) para decidir a continuidade da paralisação. O encontro começa às 9h e deve se estender por toda a manhã.

CARREGANDO :)

“É um dia em que as pessoas vão querer falar.Teremos uma resposta depois desse encontro”, disse Marlei Fernandes, diretora da App-Sindicato. A entidade também está convocando professores e funcionários de Curitiba e Região Metropolitana a ir até a Praça 19 de Dezembro, onde está montado o acampamento. As decisões tomadas pelo comando de greve serão repassadas aos profissionais que estiverem no local.

No caso de haver continuidade da greve dos professores, o movimento irá contra a decisão judicial obtida pelo governo do Paraná que determina multa de R$ 40 mil por dia ao sindicado dos professores caso a categoria não retorne às salas de aula. O prazo para que a decisão seja cumprida (cinco dias) vence nesta sexta-feira (1.º), mas a APP disse que iria recorrer.

Publicidade

Veja todas as reportagens sobre a greve dos professores no Paraná

Agentes penitenciários e saúde

A greve dos agentes penitenciários deixou dois presídios paralisados nesta quarta-feira (29). A Penitenciária Central do Estado (PCE) e a Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP-II) ficaram sem atividades internas. Foram prejudicadas atividades como aulas, banho de sol e trabalho. Foram mantidas a distribuição de alimentos, questões de saúde e decisões judiciais. Nos dois presídios há 2.800 presos. Em todos os 32 presídios do Paraná, há cerca de 19 mil detentos.

A greve dos servidores da saúde também prossegue, mas a adesão, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) é baixa. Foram registradas 11 faltas entre os 8.989 funcionários nas unidades administradas pelo Paraná. A reportagem conversou com funcionários de três instituições de saúde. Os servidores, que não quiseram se identificar, disseram que não participam do movimento porque os diretores ameaçam descontar a falta nos salários. Nessas três instituições contatadas, não houve nenhum problema no atendimento nesta quarta-feira, assim como informou a Sesa.

Publicidade