Os grevistas do INSS não aceitaram o acordo proposto pelo diretor de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, porque o governo endureceu e vai descontar dos salários parte dos dias parados.
- Fomos informados que o dinheiro não será devolvido. Parte será descontada e a outra parte só será paga se houver reposição dos dias. Não podemos assinar um acordo como este - afirma Miraci Mendes Astun, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência Social de São Paulo (Sinsprev).
O impasse mais uma vez interrompe as negociações.
- Só assinamos o acordo se a posição do governo mudar.
Segundo ela, Mendonça propôs que os servidores do INSS recebam R$ 70 milhões na forma de gratificação de produtividade e R$ 70 milhões na forma de gratificação fixa.
- Também tínhamos agendado um calendário de negociações do Plano de Cargos, Carreiras e Salários.
A greve do INSS entra hoje em seu 72º dia e já atingiu o atendimento de 18,17% (216) das agências da Previdência Social do país. As outras 973 agências, que representam 81,83% do total, prestaram serviços ao segurado da Previdência, mesmo que de forma parcial, de acordo com a Previdência.
Das agências abertas, 590 - ou 49,62% - funcionaram normalmente e as outras 383 - que equivalem a 32,21% - tiveram o funcionamento parcial com o oferecimento do serviço de perícia médica, por exemplo. Os dados são da Diretoria de Recursos Humanos do INSS. Para consultar quais as agências que estão abertas ou funcionando parcialmente, basta ligar para o PREVFone (0800 78 01 91).
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