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De acordo com um dos organizadores do adesivaço, o empresário Percy Russ, a ideia do movimento que, segundo ele, é apartidário, não é pedir o impeachment da presidente | Katna Baran/Gazeta do Povo
De acordo com um dos organizadores do adesivaço, o empresário Percy Russ, a ideia do movimento que, segundo ele, é apartidário, não é pedir o impeachment da presidente| Foto: Katna Baran/Gazeta do Povo

Um grupo de empresários e profissionais liberais promovem, na noite desta terça-feira (10), na Praça da Espanha, no bairro Bigorrilho, em Curitiba, a distribuição de adesivos e camisetas com frases contra a presidente Dilma Rousseff (PT). O ato, que deve seguir até meia-noite, é uma preparação para os protestos marcados na capital para a tarde do próximo domingo (15). Nas redes sociais, também há convites para manifestações em várias cidades do país.

De acordo com um dos organizadores do adesivaço, o empresário Percy Russ, a ideia do movimento que, segundo ele, é apartidário, não é pedir o impeachment da presidente. “Isso é uma forma de pressão para que o governo pare de roubar do cidadão”, diz. Apesar disso, os manifestantes ostentavam camisetas e adesivos com a frase “Fora Dilma e leve o PT junto!”. Em uma hora, cerca de 20 pessoas passaram pelo local para apanhar materiais.

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Ainda segundo Percy, cerca de 40 empresários da capital patrocinaram a confecção dos materiais. Os adesivos estão sendo distribuídos de graça, mas as camisetas custam R$ 10 – preço de custo, diz o empresário. Também foram confeccionadas 300 bandeiras e 200 faixas para o dia da manifestação. Além disso, os empresários bancaram o aluguel de um trio elétrico para o protesto.

Percy diz que o movimento espera reunir pelo menos 100 mil pessoas na Praça Santos Andrade, no domingo. O montador André Felipe Rodrigues da Cunha, que esteve presente no adesivaço, diz que toda sua família e grupo de amigos devem comparecer ao evento no final de semana. “O que eu realmente espero é o impeachment, mas a gente sabe que é algo difícil, então é uma maneira de pressionar a Dilma”, diz.

“Nós queremos que o Brasil pare para chamar pressionar o governo contra a roubalheira e os investimentos no exterior, como no porto em Cuba, enquanto aqui nós não temos mais nada. Chegamos ao fundo do poço”, resume Russ.

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