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O grupo de trabalho montado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para analisar o envolvimento de políticos nos desvios da Petrobras no âmbito da Operação Lava-Jato fez sua primeira reunião formal nesta terça-feira (27). O procurador-geral Rodrigo Janot comandou a reunião, na qual foi feita a divisão das tarefas entre os oito investigadores designados. O grupo trabalha com o cenário de encaminhar os pedidos de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) antes do feriado de Carnaval, comemorado em 17 de fevereiro.

A atuação dos procuradores será em conjunto com a Polícia Federal. Serão pedidas diligências para checar informações sobre o caso. Em suas delações premiadas, o ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef mencionaram de 30 a 40 autoridades com foro privilegiado e que, por esse motivo, serão investigados no STF e STJ.

A intenção da PGR é que o sigilo do caso seja retirado no momento do pedido do inquérito, o que permitiria conhecer a lista dos políticos envolvidos no escândalo. Foi pedido ao ministro Teori Zavascki, que relata o caso no STF, a separação das delações de Youssef e Costa de forma que seja possível fazer pedidos separados de inquérito, reduzindo o número de autoridades em cada uma das ações que serão propostas.

Fazem parte do grupo de investigação da PGR os procuradores Douglas Fischer, Vladimir Aras, Andrey Borges, Bruno Calabrich, Fabio Magrinelli e Rodrigo Telles; e os promotores do DF Sergio Cabral Fernandes e Wilton Queiroz de Lima.

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