Quase 200 trabalhadores rurais ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) invadiram na manhã desta segunda-feira (22) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Campo Grande. Eles estão com colchões, cobertores e agasalhos para permanecerem vários dias no local. A procuradoria do Incra informou que pediu reintegração de posse do prédio e aguarda as providências.
A manifestação é contra a paralisação do processo de assentamento de sem-terra no Estado, que ocorre desde agosto do ano passado quando o superintendente local na época, Waldir Cipriano Rabelo, foi exonerado depois ser preso pela Polícia Federal (PF), por envolvimento em denúncias de irregularidade praticadas contra o órgão. Os invasores estão reivindicando também a nomeação do superintendente.
Em Itaquiraí, extremo sul de Mato Grosso do Sul, sem-terra do MST que habitam o maior acampamento da região saquearam 38 toneladas de pacotes de arroz, feijão, farinha de trigo, além de guloseimas como pipoca, amendoim e bolo.
O ataque aconteceu no início da noite de ontem, quando um caminhão da empresa Zaeli foi parado em uma barreira formada por sem-terra armados com facões e foices. O motorista foi obrigado a levar o veículo até o acampamento, situado na rodovia MS-487, onde vivem 400 famílias de sem-terra do MST. A empresa confirmou o ataque, que é o segundo do gênero neste ano ocorrido no local.
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