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Representantes das três principais organizações responsáveis pelas manifestações pró-impeachment realizadas este ano se reuniram nesta quinta-feira, 3, para definir um calendário conjunto de ações. | Paulo Lisboa / Tribuna/Ttribuna
Representantes das três principais organizações responsáveis pelas manifestações pró-impeachment realizadas este ano se reuniram nesta quinta-feira, 3, para definir um calendário conjunto de ações.| Foto: Paulo Lisboa / Tribuna/Ttribuna

Embalados pela decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acolher o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, os grupos de oposição ao governo já marcaram uma manifestação para o dia 13 na Avenida Paulista, em São Paulo.

Representantes das três principais organizações responsáveis pelas manifestações pró-impeachment realizadas este ano se reuniram nesta quinta-feira, 3, para definir um calendário conjunto de ações. “No dia 13 faremos um ‘esquenta’ e anunciaremos a próxima grande manifestação”, diz Renan Santos, porta-voz do Movimento Brasil Livre (MBL)

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Os grupos aguardam uma decisão dos deputados sobre o adiamento ou a manutenção do recesso parlamentar para definir a data. “Nosso plano era ter uma ação mais gradativa, mas agora aceleramos o processo”, diz Rogério Chequer, do Vem Pra Rua (VPR). Os ativistas pretendem também mapear os deputados que se dizem contra o impedimento para pressioná-los em suas bases eleitorais e nas redes sociais.

Os líderes dos partidos de oposição consideram as mobilizações contra a presidente Dilma determinantes para o que o impeachment avance na Casa.

O presidente da Câmara decidiu dar prosseguimento ao pedido formulado pelo ex-deputado petista Hélio Bicudo e o jurista Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso.

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