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É preciso ver "caso a caso" se existe "promiscuidade" nos episódios de autoridades públicas viajando em jatos particulares de empresários, disse nesta segunda-feira (22) o procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

"Eu acho que temos de ver caso a caso se efetivamente essa promiscuidade existe. Se a promiscuidade existir, efetivamente é indesejável, mas temos de analisar caso a caso pra ver se isso existe", comentou à imprensa o procurador-geral da República, após encontro com o vice-presidente, Michel Temer.

Segundo a última edição da revista "Época", o ministro Paulo Bernardo (Comunicações) teria viajado em um jato particular de uma empresa que mantém negócios com o governo. Em nota divulgada nesta segunda, Paulo Bernardo diz que jamais solicitou ou lhe foi oferecido "qualquer meio de transporte privado em troca de vantagem na administração pública federal".

"O Ministério Público não pode se precipitar e formar o seu juízo a partir de notícias divulgadas pela imprensa. Ele precisa a partir dessas notícias, reunir elementos que permitam formar um juízo seguro a respeito", afirmou Gurgel. Questionado se as denúncias contra Bernardo são graves, Gurgel comentou: "Tal como postas na imprensa, sim, mas isso dependerá da análise de elementos mais concretos".

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