O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou em sua sustentação oral no processo do mensalão que o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) recebeu R$ 8,8 milhões do esquema em nome do PL, partido antecessor ao atual PR. Valdemar era presidente do partido à época, agora é secretário-geral do PR.
Segundo o procurador, Valdemar usou duas formas de lavagem de dinheiro. A primeira foi por meio de uma empresa chamada Garanhuns. Contratos fictícios da empresa com a agência de publicidade SMPB foram feitos para justificar o repasse de recursos em diversas transações. Outra forma de lavagem foi a usada por outros integrantes do esquema, os saques no Banco Rural.
Para receber os recursos, o deputado usou como intermediário Jacinto Lamas. Homem de sua confiança, ele era responsável por sacar cheques nominais à empresa Garanhuns, além de fazer saques no Banco Rural. Valdemar teria ainda recebido R$ 1,5 milhão em mãos do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
Outro integrante do PR que teria recebido recursos do esquema é o ex-deputado Carlos Rodrigues, conhecido como Bispo Rodrigues. Ele teria recebido R$ 150 mil por meio de um saque feito numa agência do Banco Rural em Brasília por um motorista.
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