O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, avisou por meio de sua assessoria de imprensa que não fará nenhum comentário sobre a revelação de depoimento de Marcos Valério à Procuradoria-Geral de República e que só falará sobre o assunto depois da conclusão do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal.
Reportagem desta terça-feira do jornal O Estado de S.Paulo afirma que, em depoimento feito em 24 de setembro, Valério informou que o esquema do mensalão ajudou a bancar despesas pessoais do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. A reportagem afirma também que Valério admitiu que Lula teria autorizado o empréstimo com os bancos BMG e Rural para pagar os deputados da base aliada. Informou também, no depoimento, que Lula e o ex-ministro Antonio Palocci teriam negociado com a Portugal Telecom o repasse de recursos para o PT.
Gurgel participa nesta manhã de reunião do Conselho Nacional do Ministério Público, em Brasília.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura