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O ex-ministro José Dirceu disse hoje, no velório de Luiz Gushiken, que seu antigo colega de Esplanada era o único petista capaz de aconselhar o ex-presidente Lula em momentos de crise.

"Gushiken era o único que ombreava com o Lula e dizia para ele o que precisava ser dito nos momentos mais difíceis que nós passamos", disse Dirceu. "Ele foi entre nós o melhor e será sempre o melhor."

Dirceu contou que, depois de visitar Gushiken no hospital Sírio-Libanês, duas semanas atrás, não quis mais voltar "para ficar com a imagem que eu tinha dele".

O ex-ministro destacou a atitude de Gushiken diante do processo do mensalão.

"Ele foi solidário comigo, apesar de injustamente ter sido acusado, pré-julgado, linchado e depois absolvido até a pedido do Ministério Público. Ele sempre me deu a mão, o braço e sempre me estimulou a lutar como eu lutava."

Segundo Dirceu, Gushiken se referia ao processo do mensalão como "a fase heroica do PT".

Perguntado se o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolatto se sentia culpado por ter citado o nome de Gushiken na CPI que investigou o mensalão, Dirceu respondeu que "nenhum de nós se sente culpado. Nós somos inocentes".

O ex-ministro disse que Gushiken deixou "uma lição que os petistas estão precisando: a lição de coragem, de lutar".

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