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Ao ser informado de que seria um dos responsabilizados no processo do Tribunal de Contas da União (TCU) por serviços não executados e sobrepreço na Secretaria de Comunicação do governo (Secom), o ex-ministro Luiz Gushiken divulgou nota nesta quarta-feira afirmando que não existiu qualquer ilegalidade, nem prejuízo aos cofres públicos, na produção e distribuição do material informativo.

Na nota, Gushiken alega que a decisão do TCU é preliminar e que a etapa seguinte do processo vai permitir a apresentação de sua defesa. Para o ex-ministro, não houve qualquer irregularidade na impressão de material de propaganda institucional da Secom. O montante de recursos gastos pelo governo e cuja explicação não convenceu a auditoria feita pelo TCU soma cerca de R$ 11 milhões.

"Estranho que somente agora, às vésperas das eleições, venha a se apontar suposto conteúdo não institucional, quando à época - quase dois anos atrás - todos os deputados, senadores, governadores, prefeitos e outras autoridades receberam o referido material. Naquela ocasião, nenhum questionamento foi levantado, pois, de fato, o material tem cunho estritamente institucional e não partidário. Certamente, alguns setores políticos prefeririam que o Governo Federal não prestasse contas e nem divulgasse suas realizações.", diz Gushinken na nota.

O ex-ministro da Secom Luiz Gushiken, o subsecretário Marcos Flora e as duas agências envolvidas: Duda Mendonça e Matisse, terão 15 dias para apresentar defesa. O TCU também não ficou satisfeito com a defesa apresentada pela Secom, que alegou ter usado o PT para distribuir cartilhas com ações adotadas pelo governo.

O TCU aponta dúvidas sobre a confecção de 198.300 revistas com o balanço de 24 meses de governo e de outras 103.750 com o balanço de seis meses da administração petista. O TCU também aponta suspeita de sobrepreço em serviços executados pelo publicitário Duda Mendonça.

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