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O deputado federal paranaense Gustavo Fruet (PSDB-PR) classificou o pronunciamento do presidente Lula como morno e sem convicção. Na opinião de Fruet, já que Lula se disse traído, "faltou dizer por quem e o porque da indignação".

"O presidente é muito inteligente, ninguém chega a este posto por acaso. Ele falou como se não tivesse nada a ver, mas é ele quem nomeou, por exemplo, o Zé Dirceu. O presidente está se isolando e de repente pode vir uma avalanche contra ele", afirma o deputado.

"Esse pronunciamento serviria há 30 dias, não hoje. Não tem meio termo nisso, se não fica mal resolvido", complementa.

Perguntado sobre a possibilidade de um pedido de impeachment do presidente, Fruet acha que não é momento. "É cedo ainda para falarmos disso, mas não posso negar que já existem conversas e que a `blindagem` tá caindo. Lula não é corrupto, estão querendo associá-lo ao Collor".

Sobre a reportagem da revista semanal Época, em que o ex-presidente do PL Valdemar Costa Neto declara que o presidente Lula sabia que o apoio do PL à candidatura dele em 2002 custaria R$ 10 milhões, Fruet diz que "é o segundo ex-presidente do partido que afima isso e que essa declaração derruba o discurso de hoje (sexta-feira) do presidente". Fruet acompanhou o pronunciamento ao lado do senador Delcidio Amaral (PT-MS), presidente da CPI dos Correios e da, também petista, senadora Ideli Salvatti de Santa Catarina. "Pela reação dos parlamentares do PT, o pronunciamento não foi contundente", conclui o deputado paranaense.

Ângelo Vanhoni

O deputado estadual Ângelo Vanhoni(PT-PR) e ex-candidato à Prefeitura de Curitiba afirmou que não viu o pronunciamento do presidente, mas achou correta a iniciativa de dar uma explicação ao povo brasileiro.

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