No ano em que as ocupações irregulares ficaram mais freqüentes em Curitiba a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê 1,5% do orçamento para habitação, em 2008. Foram cinco invasões entre fevereiro e março, que geraram a implantação da CPI das Invasões na Câmara Municipal de Curitiba.
A Secretaria Municipal de Finanças reconhece que o porcentual é pequeno, mas contrapõe que, em 2004, apenas 0,1% do orçamento era destinado à área. "A coisa está começando a avançar, mas ainda acho que é muito pouco. Temos uma fila enorme da Cohab", avalia a coordenadora nacional de Curitiba da União de Moradias Populares, Maria das Graças Silva de Souza. Segundo ela, são 60 mil inscritos na Cohab, 252 áreas irregulares e 13 mil domicílios localizados à beira de rios na capital. O baixo investimento em programas de habitação popular é uma das maiores críticas da oposição do prefeito na Câmara.
Proposta
O presidente da CPI das Invasões, vereador Tico Kuzma (PPS), diz que ao final da investigação, em agosto, a Câmara terá um levantamento do que está sendo feito na área da habitação e prever ações futuras. Eles estão ouvindo movimentos populares e dirigentes da Cohab de Curitiba. Kuzma diz que alguma proposta pode ser apresentada ainda na LDO de 2008, através de emendas. (BMW)
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião