Haddad diz que agenda em SP é como ministro, não como candidato

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O ministro da Educação, Fernando Haddad, apontado como possível candidato do PT à Prefeitura de São Paulo em 2012, cumpriu compromissos na cidade neste sábado (20), mas disse que as visitas não foram parte de uma suposta pré-campanha.

"Os compromissos são como ministro, são visitas como outras que ocorrem pelo país", afirmou, lembrando que no dia anterior, por exemplo, esteve em São José dos Campos (SP) para um compromisso similar.

Após as visitas na cidade, o ministro tem na agenda a terceira rodada de encontro regionais do PT para escolher o candidato do partido a prefeito, no bairro de Pirituba, Zona Norte de São Paulo.

Haddad fez palestra durante a manhã no Cursinho da Poli, no bairro de Água Branca, e depois se dirigiu à Brasilândia para encontro com a comunidade na Associação Sociocultural Madre Tereza de Jesus, onde foi recebido pelo bispo dom Milton Kenan.

Entre uma visita e outra, a comitiva do possível candidato à prefeitura chegou a se perder em uma via da cidade, e teve que pedir informações em um posto de combustível. "Eles fizeram um caminho todo errado", disse um membro da comitiva, questionado pelo G1.

No Cursinho da Poli, Haddad falou aos jovens sobre implementações promovidas na educação brasileira nos últimos anos e respondeu algumas perguntas elaboradas pelos estudantes. Em seguida, em entrevista à imprensa, negou que seja o candidato natural do PT à prefeitura. "De maneira alguma. As reuniões do partido é que vão decidir", afirmou.

Ele também disse que tem tido reuniões frequentes com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegou a fazer as vezes de cabo eleitoral de Haddad esta semana.

Questionado sobre o comentário da senadora Marta Suplicy (PT-SP), outra possível candidata do PT à prefeitura, que afirmou que a "campanha" de Haddad seria apenas para tornar o nome dele mais conhecido em São Paulo", o ministro disse: "É uma opinião, a opinião dela. A Marta é uma pessoa muito experiente, e eu respeito essa opinião".

Em Brasilândia, Haddad recebeu uma carta de reivindicações pedindo a construção de uma escola técnica na região.