O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (10) que deixará o cargo na segunda quinzena de janeiro. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff, com quem se reuniu na segunda-feira, pediu a ele que aguardasse "um pouquinho mais". A saída de Haddad estava prevista para o dia 16, mas ele deve permanecer mais alguns dias.
Nesta terça, o ministro deu posse ao novo reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro, Roberto Gil. Haddad disse que foi a última solenidade de posse de reitor que comanda no Ministério da Educação (MEC). Em tom de despedida, destacou avanços na área do ensino técnico e enfatizou que a política educacional não será alterada com a sua saída.
"Não é a mudança de uma equipe ou a mudança de um ministro que vai tirar do rumo aquilo que é hoje uma agenda prioritária do Palácio do Planalto", discursou Haddad.
Segundo ele, projetos como o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e a expansão do ensino superior são programas acompanhados de perto pela presidente.
"Isso tranquiliza quem deixa o ministério e tranquiliza quem permanece, porque sabe que se trata de uma política de Estado, não uma política de governo que vai colocar em risco conquistas importantes".
Mais tarde, em entrevista, Haddad evitou confirmar que seu substituto no MEC será o atual ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. Ele ressalvou, porém, que é natural que cada ministro queira imprimir sua marca
"É óbvio que cada ministro pode e deve imprimir a sua marca, sugerir aperfeiçoamentos, mas há um plano em execução, desde a creche até a pós-graduação", disse Haddad.
"Nada está parado. Toda a conversa que eu tive com presidenta é manter o ministério funcionando, operacional, como se estivesse tudo na mais completa ordem, e como se não houvesse nenhuma transição a ser feita", acrescentou.
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