O secretário estadual da Fazenda, Luiz Carlos Hauly (PSDB), vai deixar o cargo na próxima segunda-feira para reassumir seu mandato de deputado federal. Ele será substituído por Jozélia Nogueira, que há menos de um mês assumiu o comando da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). O governo ainda não definiu um substituto para Jozélia. As mudanças foram anunciadas ontem, na Assembleia Legislativa, pelo líder da bancada governista na Casa, deputado Ademar Traiano (PSDB).
Em entrevista à Gazeta do Povo, Hauly disse que volta ao Congresso a convite do senador Aécio Neves (MG), provável candidato do PSDB à Presidência em 2014, e do líder do partido na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP). "Temos que ter um plano estratégico das oposições no Congresso", comentou ontem o secretário. "Tenho 20 anos de Congresso e ampliei meu conhecimento em relação a estados e municípios. Posso colaborar para termos uma estratégia para uma reforma federativa." A vaga de Hauly na Câmara vem sendo ocupada pelo deputado Pedro Guerra (PSD).
O tucano assumiu a Secretaria da Fazenda no início da gestão Richa, em janeiro de 2011. "Acredito que proporcionei ao Paraná um ambiente de desenvolvimento econômico e de crescimento da economia, conjugando incentivo a cadeias produtivas e investimento direito do orçamento do estado", afirmou o secretário, que na última segunda-feira apresentou o balanço quadrimetral das contas do governo do estado. "Conseguimos fazer com que o Paraná tivesse um crescimento e uma geração de empregos acima da média nacional. Além disso, as microempresas têm uma vida maior no estado."
Ele avalia que foi preciso sanar problemas nesses dois anos e oito meses. "Eu queria que o estado tivesse mais capacidade de investimentos. Queria ter feito a reforma do ICMS, que não foi possível. E queria que o Paraná tivesse uma representativade maior no Fundo de Participação dos Estados." A situação financeira do estado, que impediu a contratação de financiamentos também deu trabalho à pasta no período. "Cheguei até esse momento sanando os problemas. Estamos estabelecendo uma nova contabilidade, para que o estado não tenha nenhuma restrição de natureza contábil e da Lei de Responsabilidade Fiscal."
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