Seis pessoas morreram na queda de um helicóptero da Polícia Militar, na madrugada desta segunda-feira, em Colatina, no interior do Espírito Santo. Por volta das 3h30m, o piloto perdeu o controle da aeronave, que bateu em uma pedra e explodiu. A tripulação fazia o transporte de órgãos que seriam utilizados em transplantes em Vitória. O governador Paulo Hartung (PMDB) decretou luto oficial de três dias.
As seis vítimas já foram identificadas. São três médicos, Emanuel da Silva Vieira Júnior, Juliano Almeida do Valle e Eugênio Ferraz; uma paramédica e técnica em enfermagem, Marly de Almeida Marcelino; e os tripulantes Eduardo Ponzo Peres, investigador da Polícia Civil, que pilotava o helicóptero, e o co-piloto Álvaro Jorge Silva de Carvalho, capitão da PM do estado de Sergipe, que estava no Espírito Santo participando de um intercâmbio entre as polícias.
O helicóptero saiu da capital capixaba na noite deste domingo, às 22h40m, com destino a Colatina, onde chegou a fazer uma captação de córneas e rins para transplantes, no Hospital Santa Maria. Por volta de 3h30m da madrugada, minutos após decolar do Estádio Municipal de Colatina, a aeronave caiu em Barbados, zona rural do município.
O deputado estadual Paulo Foletto (PSB), que é médico do hospital Santa Maria, informou que a equipe foi contactada na tarde de domingo, mas só pôde decolar de Vitória às 22h40, devido ao mau tempo.
Os corpos foram resgatados por um outro helicóptero da Polícia Militar e tiveram que ser içados devido à dificuldade de acesso ao local do acidente. Depois de retirados, foram levados para o Instituto Médico-Legal de Vitória. Até o fim da tarde, quatro corpos haviam sido reconhecidos por parentes.
De acordo com a assessoria de comunicação do governo do Espírito Santo, a perícia já está no local para identificar as causas do acidente. Os moradores de Barbados informaram que a região onde ocorreu a queda do helicóptero é de difícil acesso e com muito mato. A queda aconteceu a 250 metros da área urbana.
Moradores informaram que a aeronave apresentava um som estranho, antes de bater numa pedreira da região. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica, o Cenipa, com sede em São Paulo, vai acompanhar os trabalhos no Espírito Santo.
O Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo da Polícia Militar do Espírito Santo concentra todas as informações para familiares de passageiros e tripulantes, através do telefone 3380 2895.
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