Motoristas que passavam pela Marginal Pinheiros na manhã desta sexta-feira tomaram um susto. Um helicóptero sofreu pane no ar e fez pouso forçado em plena Marginal Pinheiros. Foi parar debaixo da Ponte Eusébio Matoso, na pista sentido Rodovia Castello Branco. Um carro que passava na pista foi atingido. A aeronave ficou quase 4 horas sob a ponte até ser retirada. O congestionamento na Marginal Pinheiros chegou a 10,5 quilômetros, até a Ponte João Dias. Toda a cidade sentiu o reflexo da interdição da Marginal e o índice de congestionamento chegou a 107 km.
- Escutei um barulho bem perto e forte. Aí, escutei a batida no meu carro. Fui para bem longe dele, com medo que explodisse - disse Cláudia Nishi, motorista do carro atingido por um pedaço da hélice.
Sete viaturas do Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência. Vinte bombeiros trabalharam no local. Houve vazamento de combustível e risco de explosão. Os bombeiros espalharam serragem na pista para absorver o combustível.
O helicóptero estava a serviço da Rádio Eldorado, que diariamente acompanha o trânsito na capital. O piloto Celso Siqueira e o repórter Geraldo Nunes tiveram escoriações leves.
Segundo relato do repórter à rádio CBN, a correia de transmissão, que liga o motor à hélice da aeronave, rompeu e não houve tempo de chegar a um heliponto da região. A maior dificuldade foi retirar o repórter, que é deficiente físico, da aeronave.
O piloto Celso Siqueira disse que a aeronave, um Robison 22, é nova e tinha sido revisada. Para ele, só a perícia aeronáutica pode esclarecer a razão do problema. O prazo de conclusão da perícia, adiantou, é de 90 dias.
Nunes reclamou ainda que motoqueiros atrapalharam o pouso, já que foram parando na via ao ver o helicóptero desgovernado e que o medo inicial dele e do piloto foi com os transmissores de energia da Usina da Traição, que fica na região.
Mas não foram apenas os motoqueiros que foram surpreendidos pelo inusitado e pelo medo de explosão: o acidente assustou a todos os motoristas que passavam pela Marginal Pinheiros. O professor Célio Assunção, que passava a poucos metros do local da queda, disse que tomou 'o maior susto da vida'. Mesmo assim, parou e tentou usar o extintor do carro, que funcionou só por 30 segundos. Segundo ele, nenhum carro queria parar perto do helicóptero, com medo de explosão.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais