O novo ministro da Educação, José Henrique Paim, tomou posse nesta segunda-feira (3) à noite em uma cerimônia em que, apesar do alto quórum de ministros - foram dez os presentes - a política ficou de fora. Recém-nomeado ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante usou a despedida do cargo na Educação para fazer um balanço dos seus dois anos na pasta. Lembrou de projetos como o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) e a aprovação do uso dos royalties do petróleo para a Educação. Paim, que está no MEC há dez anos, limitou-se a agradecer o "reconhecimento do trabalho".
Marcada para o final do dia, já que Mercadante já teve sua primeira missão como chefe da Casa Civil (levar a mensagem presidencial de 2014 ao Congresso), a posse teve a presença de ministros como os da Previdência Social, Garibaldi Alves; do Turismo, Gastão Vieira; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello; e também recém-nomeado no comando da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann. "Dediquei esses meus dois anos no MEC a tentar construir políticas capazes de superar atrasos históricos do País e acredito que fomos capazes de avançar em projetos estruturantes" afirmou Mercadante. "O Brasil atingiu todas as metas de avaliação estabelecidas para o ensino básico."
Mercadante elogiou o sucessor - "todos os ministros aprenderam com ele" - e afirmou que o MEC "não poderia estar em melhores mãos". Normalmente acesso a grandes discursos, Paim se emocionou ao discursar e elogiou os três ministros com quem trabalhou - Tarso Genro, Fernando Haddad e Mercadante. "Orgulho-me de ter passado por três gestões presidenciais e três ministros, que se tornaram grandes amigos. É um desafio que muito me honra", disse.