O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), quer iniciar o mais rápido possível um processo administrativo para apurar o vazamento à imprensa de mais 468 atos secretos, além dos 500 já constatados que estavam sob a investigação das secretarias Geral e de Recursos Humanos. Todos esses atos foram assinados quando o presidente da Casa era o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), que morreu há dois anos.

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O assunto será levado para a reunião da Mesa Diretora do Senado que ocorre ainda na manhã desta quinta-feira (13). "O trabalho de investigação estava sendo feito pela Secretaria-Geral e a Secretaria de Recursos Humanos com a recomendação de que tome cuidado", disse. "Os atos são criminosos, mas os vazamentos também porque foram maldosos", completou.

Para o parlamentar, os responsáveis pelo vazamento da informação deixaram suas digitais. Ele acrescentou que "tratam-se de fundamentalistas da administração passada que deixaram seus cargos e acham que vão voltar". Perguntado pela Agência Brasil se essas pessoas a quem se referia incluíam o ex-diretor-geral Agaciel Maia, Heráclito Fortes respondeu: "Eu não tenho dúvida. Ele e os que participavam da gestão anterior."

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