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O ex-deputado Hildebrando Pascoal foi condenado nesta quarta-feira a 18 anos de prisão pelo assassinato do soldado do Corpo de Bombeiros Sebastião Crispim, em setembro de 1997. Acusado de chefiar um grupo de extermínio responsável pela morte de 40 pessoas no Acre, o ex-deputado chegou a chorar no primeiro dia de julgamento . Hildebrando disse ser um "preso político" e insistiu que há um complô contra ele.

Hildebrando está preso desde 1999, no Acre, e em março deste ano foi condenado por homicídio triplamente qualificado a 25 anos e 6 meses de prisão, sob a acusação de mandar matar o policial Walter Ayala. O ex-deputado já tinha mais de 60 anos de condenação pela morte de um policial civil, porte ilegal de armas, resistência a prisão, crime eleitoral e tráfico de drogas.

O bombeiro iria testemunhar contra Hildebrando, mas foi morto antes disso. Ele era uma das testemunhas da Subcomissão Nacional de Direitos Humanos, criada para investigar o chamado esquadrão da morte no estado. O soldado assassinado teria feito parte do esquadrão e atuaria sob o comando do ex-deputado.

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