O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e o empresário Eike Batista passam o carnaval deste ano no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio, onde estão presos. Em outros carnavais, entretanto, a dupla era presença certa Marquês de Sapucaí, onde desfilam as escolas de samba cariocas.
Sergio Cabral costumava assistir aos desfiles do camarote do governo do estado. No espaço onde cabem 120 pessoas, o ex-governador já recebeu a cantora Madonna, os ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Neste ano, além da ausência de Cabral, o governo do Rio também teve de abrir mão do camarote. Como o estado está imerso em uma grave crise financeira, o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), decidiu cancelar a festa e pôr o camarote à venda.
Eike Batista também era presença certa no carnaval Carioca, especialmente quando era casado com a atriz Luma de Oliveira, que já foi rainha de bateria de diversas escolas de samba do Rio. O nome do empresário também já teve duas passagens pela avenida Marquês de Sapucaí. Em 1998, sua então esposa, Luma de Oliveira desfilou com uma “coleira” bordada com seu nome e, em 2012, em um desfile da escola Estácio de Sá, cujo enredo era uma homenagem à Luma de Oliveira, os filhos do casal, Thor e Olin, desfilaram com o nome do pai escrito em suas camisas.
Inspiração para fantasias e marchinhas
Mesmo impedidos de participarem das festas de carnaval, Cabral e Eike foram lembrados pelos foliões. O uniforme usado pelos dois no presídio de Bangu inspirou fantasias e a ironia das marchinhas não perdoou a prisão do ex-governador e do empresário. “Hotel Bangu”; “Você dizia X e eu sorria”; e “Do Eike Careca eles não gostam mais” são algumas das composições dedicadas a Eike Batista e Sérgio Cabral.
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