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Santos (AE e Folhapress) – Internado há três meses na UTI do hospital São Lucas, na Vila Mathias, em Santos, o aposentado Antônio Castanheira Diniz, 77 anos, esteve perto de ser enterrado vivo, graças a um erro de diagnóstico que confirmou o seu óbito na manhã de quarta-feira. A descoberta de que estava com vida aconteceu no necrotério, quando o corpo era preparado para o velório, três horas após o paciente ser dado como morto.

Em nota à imprensa, divulgada na manhã de ontem, a Santa Casa de Santos, administradora do necrotério, informou que o funcionário percebeu que Diniz estava respirando e acionou médicos do hospital. Ao constatar que o idoso se encontrava vivo, a equipe o levou ao Posto de Pronto Atendimento (PPA) da Santa Casa. "Ao vermos que ele estava vivo, fizemos uma traqueostomia e o entubamos", disse o médico Edgar Johnny Borda Aldunete.

Após a notícia da "ressurreição", a família, que aguardava o corpo ser velado, pediu que Diniz fosse transferido de volta ao São Lucas. A diretoria do hospital chegou a confirmar uma entrevista coletiva para esclarecimentos, mas limitou-se a ler trecho do código de ética médica, informando que "é vedado divulgar o boletim médico sem autorização do paciente ou de seu representante legal". "Não é má vontade. Se a família autorizar, damos a entrevista", disse o advogado do hospital, Manoel Pacheco Marcelino.

Primeiro a perceber o erro, o funcionário do necrotério não quis gravar entrevista, alegando estar assustado com a repercussão do caso.

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