O horário de verão terminou à meia-noite deste sábado (24). Os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país atrasaram os relógios uma hora. Foi um sábado longo, de 25 horas.
O horário de verão começou no dia 5 de novembro do ano passado. Vigorou por 112 dias nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
Diferentemente de anos anteriores, desta vez o horário de verão começou em novembro, e não em meados de outubro, para que a mudança nos relógios não atrapalhasse o funcionamento das urnas eletrônicas nas eleições presidenciais.
A principal função do horário de verão é reduzir o consumo de energia entre o fim da tarde e o começo da noite, fazendo com que a luminosidade natural da estação, que é normalmente maior, possa ser aproveitada por mais tempo. Com isso, quando normalmente as pessoas chegam em casa para tomar banho e ligam a televisão, acredita-se que menos lâmpadas são acesas. Em conseqüência, o sistema elétrico opera com mais folga, o que diminui os riscos de sobrecarga e interrupções no fornecimento de energia.
O governo estima que esta edição do horário de verão proporcionou uma redução do consumo de energia no horário de pico, entre as 19h e as 22h, de 4%, ou 1.480 megawatts (MW), nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país. Esse montante de energia equivale a duas vezes o consumo de Belo Horizonte no horário de pico.
Na Região Sul, a redução do consumo no mesmo horário foi de aproximadamente 4,4%, ou 440 MW. Essa energia é suficiente para abastecer, também no horário de pico, 60% da demanda da capital gaúcha, Porto Alegre.
A redução da demanda no Sul e no Sudeste/Centro-Oeste está em linha com as estimativas iniciais do governo, que antes do início do horário de verão calculava que a redução da demanda ficaria entre 4% e 5%.
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