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Manifestantes se reuniram na Avenida Paulista neste domingo, em São Paulo | Rovena Rosa/Agência Brasil
Manifestantes se reuniram na Avenida Paulista neste domingo, em São Paulo| Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves (MG), ambos do PSDB, foram hostilizados em sua breve passagem pelo ato pró-impeachment ocorrido neste domingo (13) na avenida Paulista. A participação deles durou um pouco mais de 30 minutos.

Ao chegar, numa vão, nos fundos do Masp, a dupla foi recebida por xingamentos, como “bundões” e “oportunistas”. Para encobrir esses gritos, um grupo de tucanos puxou o coro de “fora Dilma”.

De lá, Aécio, Alckmin e seu séquito seguiram para o caminhão do MBL. A caminhada foi marcada por gritos de “fora”.

Aécio passou por maior constrangimento quando, ao chegar à tenda do MBL, foi cumprimentar manifestantes:

“Ladrão. Você também é ladrão. Você sabe que também é ladrão”, disse um rapaz, enquanto Aécio lhe apertava a mão.

Aécio recuou, conversou com Alckmin e decidiu ir embora, em meio s aplausos e gritos de “fora”.

Após deixá-los na van em que chegaram ao ato, Paulinho da Força minimizou a reação a Alckmin e Aécio.

Depois admitiu que há muita rejeição a Alckmin. Logo depois desse comentário, um assessor sussurrou ao ouvido de Paulinho que ele deveria ir embora para evitar problemas.

Marta Suplicy

A senadora Marta Suplicy, do PMDB, também sofreu ataques durante sua ida à Avenida Paulista neste domingo e teria, segundo o portal de notícias G1, deixado o evento antes do previsto. Ela dava entrevista em frente à Fiesp sob alguns gritos de “perua”, “vira casaca” e “fora PT”. Um manifestante gritou para a senadora que o “PMDB é igual ao PT”.

Em nota, a assessoria de Marta disse que ela não foi hostilizada. Segundo a assessoria, a senadora entrou na Avenida Paulista pelo prédio da Fiesp e se integrou aos protestos, “sendo positivamente saudada por centenas de manifestantes que o tempo todo vinham ao seu encontro para cumprimentá-la e fazer fotografias ao lado de simpatizantes e seus familiares”.

“Registre-se que uma única pessoa, um senhor acompanhado de uma mulher, exclamou em voz alta a frase PMDB é igual ao PT”, diz a nota, salientando que ela se retirou da manifestação sem hostilidade.

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