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Deputado Fabio Camargo (PTB) | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Deputado Fabio Camargo (PTB)| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A OAB Paraná faz eleição hoje para definir quem serão os indicados pela Ordem para compor a lista sêxtupla que será enviada ao governador com nomes para a vaga deixada pelo desembargador Oto Sponholz no Tribunal de Justiça. A eleição, no entanto, corre o risco de ser suspensa temporariamente. Isso porque o deputado Fabio Camargo (PTB, foto) apresentou um recurso para adiar a eleição caso o Conselho da Ordem mantenha a decisão de barrar a sua entrada na disputa. A OAB decidiu que Camargo não poderia concorrer porque ele não teria conseguido comprovar dez anos de atuação na advocacia, o que é contestado pelo deputado. O deputado recorreu da decisão da OAB com um recurso administrativo que será julgado pela conselho da Ordem pela manhã, antes da eleição. Na argumentação que apresentou à Justiça, ele diz que não teria tempo hábil para contestar uma possível decisão do conselho contrária ao seu pedido antes da realização da eleição. Com isso, Camargo afirma que correria risco de sofrer dano irreparável.

Agenda lotada

Recuperado do câncer, o presidente Lula tem cumprido uma agenda intensa no instituto que leva seu nome em São Paulo. Ontem, antes de receber o pré-candidato Gustavo Fruet e pequena comitiva petista, o ex-presidente tinha se reunido com o chefe do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Artur Nuzman. Depois, o presidente recebeu a visita de Pelé.

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O STF decidiu negar o pedido do empresário Marcos Valério para tirar o ministro Joaquim Barbosa da relatoria do processo do mensalão. A decisão, unânime, confirmou entendimento do então presidente Cezar Peluso, que já havia rejeitado o pedido em setembro do ano passado.

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A arguição de impedimento chegou ao STF em novembro de 2009. A defesa do empresário entendeu que Barbosa fez um pré-julgamento do seu cliente ao referir-se a ele como "expert em atividades de lavagem de dinheiro". Isso ocorreu durante o recebimento da denúncia do mensalão mineiro, que corre em outra ação penal no Supremo.

Apenas educação

Incomodado por ter sido citado pela imprensa como um dos vários senadores que foram cumprimentar o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) em plenário na quarta-feira, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) usou a tribuna para negar que o cumprimento signifique que irá votar contra a cassação do senador goiano. Suplicy disse que tem por hábito cumprimentar as pessoas em qualquer circunstância por educação, mas que isso não significava um gesto de apoio.

Pinga-fogo

"Nenhum [conflito de interesse]. O Lide não defende nenhum setor especificamente. O Lide não é setorial nem presta serviço ao governo. Portanto, não há nenhum conflito de interesse, nunca houve."

João Doria Júnior, presidente do Lide, sobre a viagem do ministro Fernando Pimentel em avião fretado pela instituição em outubro do ano passado.

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Colaboraram: Sandro Moser e Rogerio Waldrigues Galindo.

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