O impasse político para a votação do Código Florestal está dificultando a votação de outras matérias na Câmara dos Deputados. De acordo com o líder do DEM, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), esse impasse só será superado quando for definida a data de votação do código. Ele defendeu que seja feito um acordo rapidamente para que se defina o cronograma de votações até o final de abril.
Já o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), disse que o governo está conversando com o relator, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), para tentar um entendimento que viabilize a votação da matéria. "Não temos de ficar marcando data, nossa preocupação é discutir o mérito do código".
Embora, a presidenta em exercício da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), pretendesse votar hoje na sessão ordinária da Casa algumas medidas provisórias (MPs), um acordo de lideranças levou ao adiamento das votações de MPs e o encerramento da Ordem do Dia da sessão ordinária.
Na sessão extraordinária, os deputados devem votar a proposta de emenda à Constituição (PEC), que permite aos municípios organizarem a carreira de procurador público municipal. Segundo a PEC, os procuradores serão responsáveis pela consultoria e assessoramento jurídico das prefeituras para atuar como advogado-geral do município.
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