Manifestações a favor e contra o impeachment devem marcar o começo do novo ano.| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Com o recesso parlamentar definido na Câmara dos Deputados a partir desta quarta-feira (23), o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ficou para ser decidido em 2016. O presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB) afirmou que a questão deverá estar definida até março do ano que vem. Por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os deputados vão ter que eleger uma nova comissão especial – dessa vez com voto aberto e com chapa indicada pelos líderes partidários. Mas o impeachment não foi a única questão não resolvida em 2015 que ficou para o próximo ano. Confira os principais pontos:

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Impeachment

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Com o recesso da Câmara dos Deputados, que começa nesta quarta-feira (23), o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT, foto) ficou só para o ano que vem. O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) garantiu que o processo estará encerrado até março.

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Cassação de Cunha

 

O recesso parlamentar também vai interromper o trâmite do processo contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB, foto) no Conselho de Ética da Câmara. Atualmente, o deputado tenta reverter a decisão dos colegas de instaurar o processo, que pede a cassação dele por quebra de decoro parlamentar. Cunha é acusado de mentir na CPI da Petrobras quando perguntado se teria contas na Suíça.

Afastamento de Cunha

 

O pedido do procurador-geral da República Rodrigo Janot (foto) de afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB) do cargo também ficou para ser analisado no ano que vem. O Supremo Tribunal Federal (STF), que deve decidir sobre o afastamento, já entrou em recesso.

Reforma na Previdência

 
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A reforma da Previdência, proposta pelo governo federal, também ficou para depois do recesso. Os ministérios da Fazenda e do Planejamento trabalham em um conjunto de medidas que inclui a fixação de idade mínima para a aposentadoria no setor privado, a revisão de benefícios assistenciais e das aposentadorias. Em novembro, o governo suspendeu todas as discussões referentes ao assunto, que só deve ser retomado em 2016.

Contratos do pedágio

 

A discussão sobre a possível prorrogação dos contratos de pedágio no Paraná foram acirradas em 2015, mas não levaram a nenhuma solução por enquanto. A definição ficou mesmo para o ano que vem. A questão começou a ser negociada pelos governos estadual e federal em julho.

Tarifa de ônibus em Curitiba

 

A definição sobre o possível aumento na tarifa de ônibus na capital também ficou para o próximo ano. Uma estimativa feita pela Gazeta do Povo mostra que a tarifa técnica já estaria em R$ 3,39 – valor acima dos R$ 3,30 pagos pelo usuário. O presidente da Urbs Roberto Gregório da Silva Junior já afirmou que a tarifa vai aumentar. Quando isso vai ocorrer e qual será o novo valor ainda são pontos que precisam de definição.

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