O Brasil vem perdendo 100 mil empregos por mês; o desemprego passará dos 10%. A recessão pode ser a pior da história. Estima-se que 3 milhões de famílias cairão da classe C para a classe D. Neste cenário, é fundamental promover reformas para sanear as contas públicas, aumentar nossa produtividade e reduzir o custo de se fazer negócios no Brasil.
Modernização de leis trabalhistas, privatização de estatais, reforma previdenciária. Não se tratam propriamente de “remédios amargos”, porque remédio só faz bem quando se está doente. A melhor imagem do Brasil é o fumante doente que reluta em parar de fumar, mudança de hábito que é sempre benéfica, mas absolutamente imprescindível quando aparece um enfisema.
Brasileiro rejeita “soluções amargas” de Temer para a economia
Leia a matéria completaAtrelar o orçamento a destinos obrigatórios, por exemplo, é fruto de uma mentalidade antiquada, que acha que mais dinheiro é a solução, embora o Estado brasileiro já arrecade mais do que qualquer outro país com renda similar.
O Brasil precisa é de mais eficiência, que não é gastar mais, e sim gastar melhor, dando ao Estado a liberdade de priorizar finalidades. Engessado como está, não existe nenhum incentivo para aumentar eficiência.
Parte expressiva da população ainda se prende a visões que emperram nosso desenvolvimento. Por mais que muitos detestem o governo, continuam apostando suas fichas no poder do Estado. Ainda não ficou clara – para muitos – a ligação entre um Estado que promete mundos e fundos no papel e, na prática, drena nossos recursos e limita nossa liberdade para gerar mais riqueza. O futuro do Brasil depende, mais do que nunca, de uma renovação de ideias.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Copom aumenta taxa de juros para 12,25% ao ano e prevê mais duas altas no próximo ano
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Deixe sua opinião