A inauguração do Templo de Salomão, da Igreja Universal, reuniu nesta quinta-feira (31), petistas e tucanos na capital paulista. A cerimônia teve a presença, entre outras autoridades, da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer, do governador Geraldo Alckmin, dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) e do ministro do STF Marco Aurélio Mello.
Maior templo evangélico do Brasil, a obra custou R$ 680 milhões, segundo a Universal. Localizado no Brás, zona leste de São Paulo, a prefeitura e o governo mobilizaram Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e entidades de ordenamento do trânsito para organizar as ruas no entorno do templo. A cerimônia é apenas para convidados. A imprensa, à exceção da TV Record, propriedade da Universal, não pode acompanhar a inauguração junto às autoridades.
Na primeira fileira do templo, a presidente sentou-se entre o bispo Edir Macedo, da Universal, e o vice-presidente. Alckmin sentou-se a um assento de distância de Dilma, separado apenas por Michel Temer. No evento, foram projetados na parede trechos do antigo testamento. Ao final da apresentação, um locutor afirmou que a fé da Universal é a que "funciona e agrada a Deus" e apresentou o local como "o altar de Deus na terra".
Na sequência, o bispo Rogério Formigoni, ex-dependente químico, deu testemunho pessoal e afirmou para as autoridades presentes que clínicas de reabilitação não são suficientes para cura das drogas se não houver apoio religioso.
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