
Os governistas reagiram ontem com ironia a uma entrevista do ex-governador José Serra (foto) ao jornal O Globo, na qual o tucano acusa a presidente Dilma Rousseff de marchar para "um estelionato eleitoral". Em seu Twitter, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, disparou logo cedo: "O fracasso lhe subiu à cabeça". Nos bastidores, a postura assumida por Serra teria incomodado não só uma parte dos tucanos, como também representantes do DEM. Há quem tenha percebido nas entrelinhas da entrevista do ex-governador muito mais do que uma simples sinalização de que ele pretende se manter na vida pública. A impressão de alguns deles é de que Serra não só trabalha para viabilizar uma nova candidatura à Presidência em 2014, como para impedir a possibilidade de o senador Aécio Neves (PSDB-MG) entrar nesta disputa.
A vaga é do partido
Uma nova decisão do Supremo concluiu que o suplente do partido e não da coligação deve ocupar eventual vaga surgida na Câmara dos Deputados. Pela decisão, a vaga surgida com o afastamento do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), que assumiu a Secretaria das Cidades de Pernambuco, deve ser ocupada por Severino de Souza Silva, suplente do partido. O STF já decidiu outras quatro vezes determinando a posse de suplentes de partido. A Câmara entende que o suplente da coligação é quem deve assumir eventuais vagas.
Para pensar...
"Não era um caso de guerra contra um terrorista. Meu pai voltava da praia e foi preso em casa. Ele acreditava em um conjunto de valores como Justiça, cidadania e, por isso, foi perseguido e morto. Hoje, não só ele não está enterrado por sua família, como aquilo contra o que ele lutava, a falta de cidadania, de Justiça, a discriminação, também não foi enterrado. (...) O Brasil é o único país que não puniu seus torturadores. O passado não foi enterrado."
Vera Paiva, uma das filhas do ex-deputado federal Rubens Paiva desaparecido durante o Regime Militar , defendendo que o país resgate a história de seu pai e puna os torturadores da ditadura militar de 1964.
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