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Dilma: programa sai com R$ 9,4 bilhões do forno. | Antonio Cruz/ABr
Dilma: programa sai com R$ 9,4 bilhões do forno.| Foto: Antonio Cruz/ABr
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Pinga-fogo

Fábio Pozzebom/ABr

"Farei uma reunião com os deputados do PSD para fortalecer nossos laços. Se o [Gilberto] Kassab e o novo partido defendem a Dilma, quero incorporá-los."

Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do governo, sobre o plano de procurar até o fim da semana os deputados federais que migrarão para o PSD para incorporá-los à base aliada de Dilma Rousseff no Congresso.

Um dia após o presidente norte-americano Barack Obama ter deixado o país, depois de uma visita em que disse ter "apreço" pela campanha do Brasil para ganhar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, a presidente Dilma Rousseff (foto) disse ontem que não considera "concebível" o país ficar de fora do organismo. Para Dilma, o aceno de Obama é visto como um reconhecimento de que o Brasil "tem um papel a cumprir nessa área". "Não existirá um conselho da ONU reformada sem alguns países importantes, como a Índia e o Brasil, que são países continentais, com enorme população. Hoje somos a sétima economia, daqui a pouco seremos a quinta, a quarta. Não é concebível uma ONU reformada sem o Brasil."

Acusação

Em vídeo divulgado no site do Senado, José Sarney, presidente da Casa, diz que o ex-senador e atual governador do Acre, Tião Viana (PT, foto), vazou para o jornal O Estado de S.Paulo um dossiê com "denúncias infundadas" contra ele, que teria originado o escândalo dos atos secretos em 2009. O vídeo antecipa alguns episódios da biografia autorizada de Sarney que seria lançada ontem como parte das comemorações dos 45 anos do PMDB. No vídeo e no livro, Sarney diz que a crise do Senado em 2009 foi consequência dessas denúncias feitas por Tião Viana, insuflado por servidores insatisfeitos e motivados por promessas de cargos se ele se elegesse presidente da Casa na disputa que os dois travaram na eleição daquele ano. Para pensar...

"O STF mantém um preso político no Brasil. Quando o refúgio é concedido, a lei determina que a extradição seja interrompida e o STF tomou a decisão ignorando essa lei."

Tarso Genro, ex-ministro da Justiça e atual governador do Rio Grande do Sul, criticando o Supremo por manter o ex-ativista italiano Cesare Battisti preso, à espera de uma nova decisão da corte, que dirá se a decisão do ex-presidente Lula de negar o pedido de extradição respeitou os tratados existentes com a Itália.

Só para 2012

A tendência do Supremo, no julgamento previsto para hoje, é derrubar a aplicação da Lei da Ficha Limpa para as eleições do ano passado. Por ter sido aprovada em ano eleitoral, a expectativa na corte é de que a maioria dos ministros, incluindo o novo integrante do tribunal, Luiz Fux, conclua que a lei só poderia vigorar para as eleições de 2012. Com essa decisão, políticos que foram eleitos, mas barrados pela Lei da Ficha Limpa poderão tomar posse.

Pianista

Uma possível violação do painel eletrônico da Assembleia Legislativa causou polêmica ontem em plenário. Logo após o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), ler a justificativa de ausência do deputado Fabio Camargo (PTB), Marcelo Rangel (PPS) alertou para o fato de o nome do petebista constar como presente na sessão. No entanto, Camargo estava em Maringá numa reunião da CPI das Massas Falidas. Rossoni classificou a situação como grave, mas pediu cautela em relação ao caso, que será apurado pela equipe técnica que opera o painel.

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