"Estive com o presidente na semana passada e ele me garantiu que essa questão está resolvida."
Roberto Requião, assegurando, de novo, que a União não vai mais cobrar a multa mensal de R$ 10 milhões ao Paraná em razão de títulos podres da época da privatização do Banestado.
Indefinida Apesar da certeza de Requião, ontem a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda informou que ainda não há qualquer definição sobre a suspensão da multa que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) aplica ao Paraná. A devolução de R$ 100 milhões já retidos também continua indefinida. Segundo o Ministério da Fazenda, o assunto ainda está sendo estudado e qualquer decisão teria de passar pelo ministro Guido Mantega, que está em viagem internacional.
Troca O novo secretário de Obras do Paraná deve ser o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon), Júlio Araújo. O convite foi feito pelo governador Roberto Requião (PMDB). Araújo participou da campanha de reeleição e coordenou o comitê empresarial.
Indenização O senador Osmar Dias (PDT) ganhou na Justiça um processo que movia contra o jornal Hora H. Ele pedia indenização, alegando ter sido ofendido moralmente pelo veículo de comunicação. A Justiça determinou que o Hora H pague R$ 80 mil de indenização ao pedetista.
Multa O caso foi deflagrado durante a campanha eleitoral do ano passado. O juiz Rogério de Assis também proibiu o Hora H de publicar matérias que tenham cunho difamatório contra o senador, sob pena de multa de R$ 2 mil para cada publicação. O jornal informou que vai recorrer da decisão sob a alegação de que ela fere a liberdade de imprensa.
Subfaturamento O governador Roberto Requião (PMDB) denunciou ontem mais um caso do que seria uma venda subfaturada de áreas florestais na administração estadual anterior. Uma empresa com sede em Ponta Grossa, segundo Requião, adquiriu, em 1999, uma área de 8,2 mil hectares pelo valor de R$ 6,3 milhões. Mas a área valeria pelo menos mais R$ 5 milhões. A Ambiental Paraná Florestas S.A. já pediu o ressarcimento.
Adrenalina A reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ontem foi inusitada. A oposição começou em maioria e a bancada do governo protelou a votação do parecer contrário ao projeto da Paranaprevidência para esperar reforço. Com a chegada de mais governistas, a oposição fez a mesma manobra para evitar a aprovação do parecer favorável de Nereu Moura. Até que Tadeu Veneri (PT) chegou e o processo se inverteu de novo. A oposição ficou em vantagem e com pressa, mas o governo recuou.
Pesos pesados A inauguração da nova sede do Partido da República (PR) em Curitiba, na Rua Jaime Veiga, no Batel, vai trazer à cidade, na próxima sexta-feira, pesos pesados do partido. O presidente de honra do PR e governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, e o líder da bancada do PR na Câmara dos Deputados, Luciano Castro (RR), já confirmaram presença. Também há a expectativa de que o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, compareça.
Filiações A inauguração da sede do PR, segundo o deputado federal Fernando Giacobo, ainda vai marcar as filiações do deputado federal Aírton Roveda, do deputado estadual Carlos Simões e, possivelmente, de mais um deputado estadual, cujas discussões estariam bastante avançadas. Resta saber se, com a indefinição a respeito da possibilidade da perda de mandato em função da troca de partido, os deputados anunciados realmente vão trocar de legenda.
Falta anunciada O assessor especial do governo do estado para assuntos de Curitiba, Doático Santos, ontem enviou nota à imprensa informando que não vai comparecer à sessão CPI das Invasões, da Câmara de Curitiba, na segunda-feira que vem. "Sinto cheiro de armação no ar. Me dou o direito de não comparecer à CPI das Invasões", informou Doático, que acredita que a armação seria para desacreditar a oposição municipal. O assessor do governo é acusado de incentivar invasões de terrenos por grupos de sem-teto.
Pinga-fogo
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, tomou café da manhã ontem com todos os deputados federais e senadores do Paraná para estreitar relações com a bancada. André Pegorer (PMDB), filho do prefeito de Apucarana, Válter Pegorer (PMDB), ganhou um cargo no governo do estado. Ele foi candidato a deputado estadual, saiu da disputa derrotado, mas apoiou Requião. A oposição na Câmara de Curitiba está preparando um pedido de informações à prefeitura sobre propaganda em jornais de bairro dirigidos por suplentes de vereadores ou vereadores. O patrocínio da prefeitura está incomodando inclusive vereadores da base aliada. Com uma ou até duas páginas inteiras de propaganda, o suplente ou vereador, já em campanha para o próximo ano, tem a possibilidade de cobrir os custos do jornal e divulgar suas ações sem gastar com o veículo de comunicação.
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