O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se disse “indignado” com a intimação de seu filho pela Polícia Federal para depor no inquérito da Operação Zelotes.
Segundo afirmou a aliados nesta quinta-feira (29), nos bastidores da reunião do diretório nacional do PT, “não foi coincidência” que a PF tenha batido à porta do apartamento de Luis Cláudio Lula da Silva às 23h da terça-feira (27), dia em que o ex-presidente comemorou seus 70 anos.
Lula discursou por mais de uma hora diante da cúpula do PT e disse ser vítima de “muita porradaria”, mas que vai “sobreviver” às investigações.
Quando o ex-presidente deixou a reunião, logo após sua fala de abertura, alguns dirigentes petistas comentaram reservadamente o assunto e se mostraram surpresos com a intimação de Luis Cláudio.
Ao final do encontro, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a intimação do filho do ex-presidente Lula foi “mais uma arbitrariedade” cometida pela Polícia Federal. Falcão disse inclusive que “intimar alguém às 23h é ilegal”.
A cúpula do PT afirma, em documento aprovado e divulgado nesta quinta, que Lula é “alvo prioritário de armações que se multiplicam em núcleos da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário vinculado a operações supostamente anticorrupção”.
A amigos, Lula tem dito que está “revoltado” com a “falta de controle” do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) diante das ações da PF. O ex-presidente já pediu a troca do ministro diretamente a Dilma Rousseff, mas ela resiste.
Sobre Cardozo, Falcão afirmou que quando quiser criticar “um companheiro de partido”, vai fazê-lo pessoalmente “e não por meio da imprensa”.
O caos se instalou, Lula finge não ser culpado e o Congresso se omite
Lula encerra segundo ano de governo com queda de 16% na avaliação positiva do trabalho
Sem concorrência e com 0,08% de desconto no pedágio, EPR leva lote 6 das rodovias do Paraná
Quais as profissões e cargos que estarão em alta em 2025, e as habilidades exigidas
Deixe sua opinião