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Cerca de 150 índios palicur, caripuna, galibis e tiriós, todos da região do Oiapoque, reivindicaram melhorias no atendimento à saúde, medicamentos especializados, transporte, combustível e alimentação, nesta quarta-feira (24). Seis funcionários da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que estavam em poder dos índios, foram libertados depois de um acordo.

O coordenador da Funasa, Gervásio Oliveira, se reuniu com os indígenas a portas fechadas e prometeu regularizar até sexta-feira (26) o repasse dos recursos. Os índios reclamam que os repasses estão atrasados.

"Estão atrasados e cada vez mais ficam enganando a gente. A gente não quer ser enganado, a gente quer que fale a verdade. A gente tem de ter uma posição concreta", cobra o cacique Ramon Karipuna. "A casa de saúde de Oiapoque está sem alimentação, sem medicamento, sem um apoio da coordenação regional", afirma o líder indígena Kleber Karipuna.

O clima era tenso durante as negociações, já que funcionários mantidos reféns estavam em uma das reservas indígenas do estado.

A Funasa confirmou o nome de seis funcionários da Divisão de Saúde Indígena que saíram de Macapá no início da semana para uma aldeia no parque do Tumucumaque. Eles participavam de uma reunião com os índios quando foram feitos reféns.

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