Índios das tribos tupiniquim e guarani voltaram a protestar e a derrubar pés de eucalipto na área de disputa com a Aracruz Celulose, no norte do Espírito Santo, na manhã desta segunda-feira. Árvores também estão sendo queimadas. O manifesto é contra a demora da Funai em emitir um parecer sobre a posse das terras.
Segundo informou a assessoria da Aracruz Celulose, cerca de 150 índios estão no local. Eles teriam impedido que os funcionários da empresa retirassem as árvores derrubadas na semana passada e teriam tomando quatro motosserras dos homens que tentavam desobstruir a estrada tomada pela madeira.
De acordo com o cacique Jaguaeté, que participa da demarcação de terras, os índios vão manter o protesto até que haja uma resposta do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Na última semana foram derrubadas cerca de 100 mil metros quadrados de uma plantação de eucaliptos da empresa. Segundo a Aracruz, o prejuízo já chega a R$ 1 milhão.
Um estudo feito pela Funai há nove anos mostra que 11 mil hectares usados pela empresa seriam de seis aldeias de tribos tupi e guarani.
Está nas mãos do presidente da Funai em Brasília, Mércio Pereira, um parecer da Procuradoria Geral em favor dos índios. O documento está pronto há duas semanas, mas ainda não foi entregue ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que vai decidir quem vai ficar na terra.
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