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O inquérito policial da terceira fase da Operação Publicano foi concluído na sexta-feira (16), com o indiciamento de 10 pessoas, sob a suspeita de envolvimento com crimes como falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. O inquérito, conduzido pelo delegado Ernandes Cezar Alves, foi encaminhado para a 3ª Vara Criminal e na sequência será reenviado para o Ministério Público, abrindo um prazo de 10 dias para a apresentação de denúncia.

Segundo Alves, além das seis pessoas com a prisão preventiva decretada, também foram indiciadas dois empresários e duas pessoas que teriam sido usadas como “laranjas” pelo suposto esquema. Foram presos o ex-delegado da Receita Estadual em Londrina José Luiz Favoreto; o irmão dele, Antônio Pereira Júnior Favoreto; Leila Pereira, esposa dele; o empresário Sarkis Sâmara; e a esposa dele, Marlúcia Sâmara. O delegado Alves foi designado para tocar o inquérito porque o delegado do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Alan Flore, tinha um impedimento.

A Publicano 3 investiga denúncia de enriquecimento ilícito e de lavagem de dinheiro atribuído a Favoreto – ele é o único auditor fiscal investigado nessa situação. O Gaeco rastreou cerca de R$ 6 milhões que pertenceriam a Favoreto, que está preso desde 8 de outubro. O advogado de Favoreto, Walter Bittar, disse que não comentaria o caso porque não teve acesso às investigações.

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