O diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Dcea), brigadeiro Ramón Borges Cardoso, afirmou que a Aeronáutica não pretende instaurar um inquérito policial militar (IPM) para apurar a responsabilidade dos controladores de vôo militares antes que a Polícia Federal (PF) envie relatório ao Ministério Público Militar. Segundo ele, a praxe na Força Aérea é abrir IMPs apenas em casos de aviões militares.
Na semana passada, em depoimento à CPI, o delegado da PF responsável pelo inquérito sobre o acidente com o avião da Gol, Renato Sayão Dias, estranhou o fato de até agora não ter sido instaurado IPM e disse que ele não pode investigar militares.
Segundo Cardoso, caberá ao Ministério Público Militar pedir maiores informações à Aeronáutica. O comandante do Dcea presta depoimento à CPI da Crise Aérea nesta quinta-feira.
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