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O inquérito que investiga a quebra do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa, pivô da queda de Antonio Palocci do Ministério da Fazenda, já está na 10.ª Vara Federal, em Brasília. No inquérito, o delegado Rodrigo Carneiro Gomes mantém o indiciamento do ex-ministro por quatro crimes: quebra de sigilos funcional e bancário, prevaricação e denunciação caluniosa. Os crimes podem ser punidos com até 15 anos de prisão.

O sigilo bancário de Francenildo foi quebrado ilegalmente após seu depoimento na CPI dos Bingos, onde disse que o ex-ministro fez visitas à casa alugada por ex-assessores seus na prefeitura de Ribeirão Preto, acusados de envolvimento com o valerioduto.

Em depoimento à PF, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso assumiu a responsabilidade pelo pedido de emissão do extrato bancário do caseiro. Ele disse que mandou um auxiliar vasculhar a conta de Francenildo por suspeitar que o caseiro estaria fazendo movimentação financeira incompatível com seus rendimentos mensais. A polícia considerou inconsistente a versão, favorável a Palocci. Mattoso foi indiciado por quebra de sigilo bancário e funcional.

A Justiça autorizou na semana passada a quebra do sigilo telefônico da residência oficial do ex-ministro, em Brasília, no período em que ele foi acusado de comandar a quebra do sigilo bancário do caseiro. Com a quebra do sigilo de Palocci, a PF teve acesso às ligações feitas pelo então ministro na semana em que o sigilo do caseiro foi quebrado.

O sigilo bancário de Francenildo foi quebrado ilegalmente após seu depoimento na CPI dos Bingos, onde disse que o ex-ministro fez visitas à casa alugada por ex-assessores seus na prefeitura de Ribeirão Preto, acusados de envolvimento com o valerioduto.

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