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| Foto: Luiz Cruvinel/Ag. Câmara

A Polícia Federal investiga 29.839 crimes contra a administração pública. Segundo o relatório da corporação enviado ao Ministério da Justiça e à Casa Civil, os delitos detectados são corrupção, peculato, tráfico de influência, fraudes em licitações, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e concussão (extorsão praticada por funcionário público). Os quase 30 mil inquéritos estão distribuídos pelas 27 superintendências regionais da PF. Seu objetivo é identificar fraudadores do Tesouro em oito modalidades previstas no capítulo do Código Penal que trata dos crimes contra a administração. O acervo é relativo a investigações iniciadas, em sua grande maioria, a partir de 2003. Nesse período de sete anos, a PF deflagrou 1.023 operações, nas quais prendeu 13.024 suspeitos. O maior volume de inquéritos foi instaurado entre 2008 e 2009, quando os federais executaram 523 missões que culminaram com a prisão de 5.138 investigados, "envolvidos em vultosos desvios de recursos federais". O relatório da PF pede a criação e estruturação de duas divisões com atribuições específicas, uma para reprimir desvios de recursos e outra para investigar servidores e políticos envolvidos em malversação. A PF afirma que as novas divisões serão dotadas de estrutura mínima – com remanejamento de pessoal interno, praticamente sem gastos complementares.

A pergunta

Os deputados estaduais seguirão em frente com o projeto que cria o serviço de guarda-costas para ex-governadores?

Os aliados do governador Roberto Requião que assinaram a proposta como coautores se reúnem nesta semana para decidir se desistem ou não do projeto. Na semana passada, o governador afirmou que não pretendia solicitar o serviço caso ele fosse aprovado e o vice Orlando Pessuti disse que o texto era inconstitucional. A proposta prevê que os próximos ex-governadores terão direito a um serviço de segurança bancado pelo estado por três anos após deixarem o mandato.

Canetas

A Presidência da República reservou R$ 9,5 mil do seu orçamento para a compra de canetas. O pedido prevê a compra de quase 13 mil canetas esferográficas azuis, 7,2 mil pretas, 2,8 mil vermelhas, 150 canetas "gel" e centenas de canetas com ponta porosa ou superfinas. As informações são da ONG Contas Abertas.

Debate amazônico

O presidente da Comissão da Amazônia e Desenvolvimento Regional, deputado Marcelo Serafim (PSB-AM), irá convidar todos os pré-candidatos à Presidência da República para participarem de audiências públicas na comissão. O objetivo é debater as propostas de cada um deles para a Região Amazônica. A comissão já aprovou o requerimento para os convites e a reuniões devem ocorrer até junho deste ano, antes das convenções partidárias.

Poeta ministro

O poeta Vinícius de Moraes pode ser promovido post mortem a Ministro de Primeira Classe da carreira de Diplomata. O Projeto de Lei 05/10, de iniciativa da Presidência, está na pauta de votação desta semana da CCJ do Senado. Depois de votado na comissão, o texto segue para o plenário. Se aprovado, os atuais dependentes de Vinícus passarão a ter os benefícios da pensão correspondente ao cargo.

Número

R$ 151 milhões serão desembolsados pelo governo federal nesta semana para pagar pendências decorrentes de vantagens reconhecidas administrativa ou judicialmente a servidores federais. A estimativa é de que sejam beneficiados aproximadamente 74 mil servidores – entre ativos e inativos.

Outra vez

Os líderes partidários da Câmara Federal voltam a se reunir amanhã para decidir os projetos prioritários do semestre e o calendário de votações da Casa. No encontro, os deputados devem decidir quais PECs serão votadas pela Casa até junho. Na semana passada, a direção da Câmara e alguns líderes partidários resolveram congelar a votação de emendas constitucionais até passar o período eleitoral. Mas as bancadas protestaram e o presidente da Casa, deputado Michel Temer (PMDB-SP) (foto), recuou da decisão. Como solução, Temer propôs que sejam defini das quatro PECs para serem votadas neste semestre.

Pinga-fogo

"O Brasil caminha para se transformar no país do partido único, o partido do poder." Do deputado Roberto Magalhães (DEM-PE), sobre o sistema político brasileiro. O parlamentar anunciou que não irá tentar reeleição neste ano.

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