Brasília (Folhapress) O Ministério da Previdência Social está preocupado com o baixo comparecimento dos aposentados ao censo previdenciário e decidiu fazer ajustes no programa. Até o último dia 13, apenas 32% dos 950 mil segurados esperados tinham se recadastrado.
O não-comparecimento pode levar à suspensão do benefício. As primeiras suspensões acontecerão em abril. O recadastramento é um dos trunfos que o governo acredita ter para reduzir as fraudes no pagamento de benefícios.
A expectativa é que a medida contribua para reduzir as despesas da Previdência, que deve fechar o ano com um déficit superior a R$ 39 bilhões.
"Está muito mais devagar do que esperávamos. O número é aquém do que planejamos. O apelo que faço é para que os aposentados tenham bastante tranqüilidade, pois ainda temos tempo", afirmou o ministro da Previdência, Nelson Machado.
Ele explicou que o governo decidiu restringir o recadastramento às agências bancárias. Inicialmente, os aposentados teriam dois meses para fazer o recadastramento nos bancos. Terminado esse prazo, o censo deveria ser feito em um posto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Como o comparecimento até agora ficou abaixo do esperado, a Previdência achou melhor manter todo o recadastramento na rede bancária. Isso porque poderia haver um fluxo muito grande de retardatários procurando as agências do INSS para fazer o censo, o que pioraria o atendimento geral nos postos previdenciários.
Outra modificação do censo foi a nova mensagem que os aposentados que não compareceram até agora receberão. "Será uma mensagem mais enfática para que o aposentado faça já seu censo e evite a suspensão de seu benefício", declarou Machado.
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