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A Interpol retirou da sua lista de procurados o nome do economista Bernardo Freiburghaus, de 47 anos, que está vivendo na Suíça. Ele é apontado pelos investigadores da Operação Lava Jato como responsável por lavar dinheiro e repassar propina a agentes públicos em nome da construtora Odebrecht por meio de contas bancárias no exterior. Na sexta-feira (19), quando teve início a 14ª fase da operação, ele foi considerado foragido pela Polícia Federal.

A “difícil” vida de foragido na Suíça

Bernardo Freiburghaus é tratado como o operador de propinas da Odebrecht e tem uma vida quase normal na Europa, com direito a ida ao cinema em pleno domingo

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Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Bernardo aparece como procurador de contas bancárias mantidas na Suíça pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e pelo ex-gerente da estatal Pedro Barusco. Em seu depoimento, Paulo Roberto disse que conheceu Bernardo por meio do diretor da Odebrecht Rogério Araújo. Por meio das contas administradas por Bernardo, Paulo Roberto teria recebido US$31,5 milhões entre 2008 e 2013 a título de “política de bom relacionamento”, segundo as palavras de Paulo Roberto.

No despacho que autorizou a operação, na sexta-feira (19), o juiz Sergio Moro escreveu que “o operador por ela [Odebrecht] contratado para o repasse da propina e lavagem de dinheiro, Bernardo Schiller Freiburghaus, destruía as provas das movimentações das contas no exterior tão logo efetuadas e, já no curso das investigações, deixou o Brasil, refugiando-se no exterior, com isso, prejudicando a investigação em relação as condutas que teria praticado para a Odebrecht.”

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