A investigação policial do suposto atentado contra o carro da presidência da Assembleia Legislativa do Paraná, no dia 10 de junho deste ano, ainda não tem pista sobre o autor do disparo do tiro contra o veículo. A polícia também não tem informações para identificar quem ameaçou de morte Valdir Rossoni, presidente da Assembleia, por meio de cartas anônimas. Os delegados responsáveis pelos dois inquéritos garantem que as investigações não estão paradas, mas admitem dificuldade para identificar os criminosos.

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O delegado de União da Vitória, Wagner Holtz Merege Filho, espera há mais de um mês autorização do Ministério Público (MP) para prorrogar o prazo de conclusão do inquérito que examina o tiro contra o veículo em que estava o motorista de Rossoni, Roderlei Alves, e o diretor-financeiro da Assembleia, Sérgio Brun. Os dois iam de União da Vitória para Bituruna, no Sul do Paraná, pela PR-170 quando o veículo foi atingido por um tiro calibre 12.

Apesar da espera, Merege garante que "o pessoal continua investigando" o caso, mas "por enquanto não [apareceu nenhum fato novo]." Os policiais não encontraram testemunhas e não conseguiram qualquer informação do atirador. Merege diz que ainda trabalha com duas hipóteses sobre a motivação do crime: tentativa de assalto ou de homicídio. Não há prazo para a investigação terminar.

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Sem suspeita

Já o delegado do 3.º Distrito Policial, no bairro Mercês, em Curitiba, Rogério Martin de Castro – responsável pelo inquérito sobre as cartas anônimas com ameaças de morte contra Rossoni – conta que o deputado prestou depoimento, mas "não soube identificar nenhum suspeito", o que prejudicou possíveis diligências. Ele destaca que foi descoberto que as cartas foram entregues diretamente na Assembleia, sem passar pelos Correios, o que poderia ajudar nas buscas pelo autor das ameaças. No entanto, não existe nenhum controle sobre quem entrega as correspondências".

Castro diz que também pediu prorrogação de prazo da investigação e deve requisitar em breve informações do inquérito de União da Vitória, já que ele acredita que o autor dos dois casos possa ser o mesmo.