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A Polícia Federal concluiu a investigação do escândalo do mensalão do Dem de Brasília. O relatório final classifica o ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, como o chefe de uma organização criminosa.

Segundo o relatório, empresas que prestavam serviços ao governo do Distrito Federal pagavam 10% do valor de cada contrato como propina. O rateio seguia uma regra: 40% para o secretário da pasta em que o contrato foi assinado, e os outros 60% eram divididos entre o governador e assessores. O dinheiro também servia para pagar parlamentares que apoiavam o governo na Câmara Legislativa.

O relatório conclui que Arruda e mais 12 integrantes do alto escalão do governo se enquadram nos crimes de formação de quadrilha e corrupção passiva. Entre eles, está o denunciante do esquema, Durval Barbosa, que gravou as imagens do pagamento de propina.

A polícia concluiu também que representantes das empresas que entregaram o dinheiro se enquadram no crime de corrupção ativa. O relatório pede à Justiça a abertura de novas investigações para apurar lavagem de dinheiro, ocultação de bens e o patrimônio dos investigados para eventual ressarcimento aos cofres públicos.

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