O Senado prorrogou os trabalhos da comissão disciplinar que apura a edição dos atos secretos na instituição. A Casa havia anunciado em dezembro que estenderia os trabalhos da comissão por mais 60 dias, mas a portaria com a prorrogação do prazo só foi editada ontem.
A comissão já recomendou o indiciamento de sete servidores do Senado acusados de envolvimento na edição dos atos secretos, entre eles o ex-diretor-geral Agaciel Maia e o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi. Com a prorrogação, o Senado deu uma sobrevida aos servidores.
O processo, que deveria terminar hoje, vai se estender até março de 2010 quando as denúncias de irregularidades na gestão de Agaciel na diretoria-geral da Casa completarão um ano. A comissão viu indícios de que Agaciel agiu irregularmente com as normas do serviço público ao utilizar o cargo em benefício próprio ou de terceiros, negar a devida publicidade a questões administrativas, além de ter deixado de cumprir seu dever.
A comissão pediu mais tempo para analisar a defesa dos servidores, por isso teve os trabalhos prorrogados. As investigações contra o ex-diretor começaram em junho e já foram prorrogadas duas vezes. Agaciel trabalha agora no Instituto Legislativo Brasileiro, realizando consultas na biblioteca da Casa para uma biografia dos 1.304 parlamentares que já passaram pelo Senado.
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