A investigação sobre a participação do ex-deputado federal André Vargas (sem partido) na Lava Jato voltou na segunda-feira (23) aos cuidados do juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal de Curitiba. Indícios da participação do ex-deputado no esquema surgiram no ano passado, mas o caso foi remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF) já que Vargas tinha foro privilegiado por ser parlamentar.
Ao ser cassado, em dezembro do ano passado, por quebra de decoro parlamentar, Vargas perdeu a prerrogativa de foro privilegiado e o caso voltou à Justiça de primeira instância. Os deputados federais cassaram o mandato de Vargas por causa do envolvimento dele com o doleiro Alberto Youssef.
Vargas é acusado de favorecimento de Youssef em negócios com o governo federal. O deputado teria intermediado interesses do laboratório Labogen, usado pelo doleiro para lavagem de dinheiro, com o Ministério da Saúde. O elo entre os dois veio à tona com a divulgação de escutas que mostravam que o ex-petista viajou com a família para o Nordeste, de férias, em um avião fretado por Youssef. O advogado do ex-deputado não foi localizado para comentar o assunto.
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