A Câmara ainda não decidiu se investigará ou não os 25 deputados que justificaram gastos com a verba indenizatória em empresas de fachada ou com endereços fantasmas.
O presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP), deve se reunir hoje com o corregedor, ACM Neto (DEM-BA), para definir qual será o procedimento em relação ao caso.
A Folha de S.Paulo obteve por via judicial documentos sobre os gastos dos parlamentares com a verba indenizatória, adicional mensal de R$ 15 mil para despesas de trabalho, relativos aos últimos quatro meses de 2008.
O dinheiro pode ser usado para reembolso de despesas ligadas ao mandato, como alimentação, hospedagem, aluguel de veículos, aviões e escritórios, entre outros. A reportagem, no entanto, encontrou empresas que não funcionam no endereço declarado à Receita ou são totalmente desconhecidas do mercado.
O líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP) disse que as denúncias têm que ser apuradas, mas defendeu os colegas de partido citados na matéria, Nárcio Rodrigues (MG) e Paulo Abi Ackel (MG). "Eu conheço bem os dois, disse. "A minha convicção é que os serviços foram prestados. São deputados que têm uma vida comum.
Cândido Vaccarezza (SP), líder do PT, disse que o partido vai pedir que a situação seja apurada para ver se houve má fé por parte dos colegas. "Quem for culpado tem que ser punido. Isso vale para os deputados do PT e dos outros partidos."
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