A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse neste sábado (31) que as investigações contra o ex-prefeito de Realeza, Eduardo Gaievski, devem ser levadas até as últimas consequências. O político ocupava um cargo de assessor na pasta e foi preso em Foz do Iguaçu nesta manhã por suspeita de estupro. Ele foi transferido para Curitiba nesta tarde, onde permanecerá detido.

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"Tenho uma história de vida, não só política, em defesa da mulher e seus direitos, mas também de crianças e adolescentes. As acusações imputadas a Eduardo Gaievski são da mais alta gravidade e têm que ser apuradas levando-se às últimas consequências. Jamais compactuei ou compactuarei com crimes, ignorando-os ou acobertando-os", disse Gleisi em nota da Casa Civil encaminhada à imprensa.

O documento reafirma que a Casa Civil afastou Gaievski imediatamente assim que soube do decreto de prisão preventiva emitido pela Justiça de Realeza. A entidade voltou a dizer que o ex-prefeito foi contratado em 23 de janeiro de 2013 levando em conta a avaliação positiva do desempenho dele frente à prefeitura. "Foi reeleito por 87% da população e teve aprovação elevada na política de saúde."

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A nota informa que "foram realizadas todas as pesquisas que se faz para ocupação de cargo de confiança na administração pública federal. Em nenhum momento, durante o processo de contratação, foi encontrada qualquer indicação sobre as acusações que hoje surgem contra Eduardo Gaievski e que levaram à sua prisão na manhã deste sábado."