O promotor Jorge Costa, coordenador do Gaeco de Londrina, afirmou que dos seis mandados de prisão, apenas um ainda não foi cumprido pela nova fase da Operação Publicano. O nome da quinta pessoa presa ainda não foi divulgado. Costa afirmou ainda que as investigações dessa fase da Publicano tratam exclusivamente do suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo exclusivamente o auditor fiscal José Luiz Favoreto e envolvem cerca de R$ 6 milhões.
O Gaeco informou ter detectado a compra de uma lotérica com o dinheiro da propina, em nome do irmão de Favoreto, além de bens como uma lancha e um Jet ski. Também foi identificada a existência de uma empresa de fachada, a PFPJ Soluções Tecnológicas, que seria usada para simular transações comerciais com outras empresas que eram beneficiadas pelo suposto esquema de cobrança de propina para facilitar a sonegação fiscal.
Conforme o Gaeco, em alguns casos, a transação era feita para disfarçar o pagamento de propina a Favoreto. Os serviços registrados nas notas fiscais nunca eram prestados.
Costa afirmou que a situação de Favoreto ficou complicada diante da Justiça, já que ele esteve preso provisoriamente e só responde aos processos em liberdade porque conseguiu habeas corpus junto ao STJ. “Uma das condições para a liberdade provisória é não voltar a delinquir”, pontuou o promotor.