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A Polícia Federal e o Ministério Publico Federal terminaram nesse domingo (22) a triagem de documentos e computadores que poderão servir como prova no inquérito da Operação Têmis, deflagrada na sexta-feira (20). A PF não descarta desdobramentos da operação.

Há mais de 40 pessoas acusadas, entre elas empresários, advogados e magistrados. São citados os juízes federais Maria Cristina Barongero e Djalma Moreira Gomes, além dos desembargadores Alda Maria Bastos, Roberto Luiz Haddad e Nery da Costa Júnior.

Por enquanto, todos os magistrados continuam trabalhando normalmente e só depois da análise das apreensões podem ser convocados a depor. A assessoria de imprensa da Justiça Federal informou que a juíza Maria Cristina está fora de seu gabinete desde fevereiro porque está de licença-maternidade. Já a desembargadora Alda Maria Bastos, de acordo com informações de funcionários de seu gabinete, saiu de férias na quinta-feira, véspera da operação.

Único dos magistrados que aceitou dar entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, Nery da Costa Jr se defendeu das acusações: "Jamais autorizei funcionamento de Bingo. Na minha jurisdição, nenhum caça-níquel foi autorizado".

Segundo a PF, os magistrados são acusados de vender dez decisões judiciais favoráveis a bingos e a donos de máquinas caça-níquel. As investigações apontam que magistrados recebiam propina para favorecer o jogo ilegal. Na sexta-feira de início da Operação Têmis - Têmis é a deusa grega da Justiça - os agentes cumpriram 80 mandados de busca e apreensão em gabinetes dos magistrados no Tribunal Regional Federal e nas casas dos suspeitos.

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